terça-feira, 29 de março de 2011

Assassino de Ana Eunice pega 50 anos de cadeia

assaltante-vitima 

Depois de mais de 12 horas de julgamento, Gleisson da Silva Andriola e Jeferson Teixeira de Andrade foram condenados a um total de 55 anos em regime fechado por assalto, tentativa de assassinato e pela morte da assessora parlamentar Ana Eunice, pelo Tribunal do Júri. Somente Andriola foi sentenciado a 50 anos de prisão por todos os crimes e Jeferson a cinco anos por participação.

A sessão começou às 8 horas de ontem (27.03) com o depoimento das testemunhas e uma das vítimas, o vigia do pronto socorro, Alexsandro Machado Salvador, que teve a arma roubada na madrugada do dia 11 de julho. O ex-comandante da Polícia Militar, o coronel Romário Céilo, e o secretário de Estado da Polícia Civil, Enylson Farias, também foram ouvidos no final da manhã, informando como foram feitas as negociações.

As primeiras testemunhas a serem ouvidas foram os policiais militares que realizaram o atendimento inicial da ocorrência e participaram da perseguição até a Rua Silvestre Coelho, onde Kender Conceição Alves da Silva foi baleado e o local em que Jeferson acabou se entregando.

Andriola aproveitou o mato e a falta de iluminação para pular o muro para a casa de Ana Eunice. Segundo os policiais, ao ser preso, por voltas das 7 horas da manhã, o acusado estava sorrindo e teria dito que matou porque precisava.

Os acusados falaram sobre o crime para os jurados no começo da tarde, quando Andriola confessou o crime, seguindo a orientação do advogado Armyson Lee. Ele afirmou que só fugiram a pé porque teria perdido as chaves da motocicleta ao sair do pronto socorro com a arma do vigia.

Ele ainda disse que demorou a se entregar por estar com medo de ser morto, estado de tensão que teria ocasionado a morte de Ana Eunice. O acusado ainda citou o caso de Edna Ambrósio que acabou morta com um tiro nas costas durante uma blitz, quando o motociclista não respeitou a determinação de parar.

“Coloquei a cabeça para fora, mas quando vi todos aqueles policiais fiquei com medo de morrer. Confesso que naquele momento não pensei nos meus filhos”, afirmou o condenado.

Mais Segurança

O caso mobilizou familiares e amigos de Ana Eunice que fixaram faixas, cartazes e vestiram camisetas pedindo pena máxima aos acusados. Como a manifestação era prevista, o juiz titular do Tribunal do Júri solicitou reforço na segurança, contando até com equipamentos para detecção de metal.

Recorre

O advogado de Andriola, Armyson Lee, disse no final do julgamento que já solicitou a anulação do júri e pediu um novo julgamento. O objetivo é reduzir à pena eliminando a motivação torpe e o meio cruel.

Fonte: oestadodoacre

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