De acordo com uma médica que pediu sigilo à identidade, Welliane foi vítima da dengue hemorrágica. “Todos os sintomas, inclusive o sangramento pela boca, são de dengue hemorrágica”, afirma.

Welliane morreu às 11 horas da manhã deste sábado, no Pronto Socorro de Rio Branco/Fotos: Selmo Melo
A funcionária do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Welliane Roque Freitas, 22 anos, morreu às 10:45h da manhã deste sábado, no Pronto Socorro de Rio Branco, vítima de dengue complicada e choque hipovolêmico.
Familiares acham que a morte foi causada pela dengue hemorrágica, já que a jovem apresentava, além de outros sintomas que se identificam com a doença, um constante sangramento na boca.
Welliane começou a sentir febre na segunda-feira (14). Na quinta, veio as dores abdominais e uma forte diarréia; na sexta-feira, após vomitar bastante, sofreu vários desmaios. Desesperada, a família levou a jovem para ser avaliada na UPA Tucumã, onde ela ficou internada por algumas horas e transferida para o Pronto Socorro de Rio Branco.
De acordo com uma médica que pediu sigilo à identidade, Welliane foi vítima da dengue hemorrágica. “Todos os sintomas, inclusive o sangramento pela boca, são de dengue hemorrágica”, afirma.
Ela diz que o choque hipovolêmico é causado quando o organismo perde aproximadamente um quinto do volume sanguíneo normal com sangramentos do intestino, internos ou externos. “Já o líquido do corpo é perdido através de vômitos e diarréias”, informa.
“Muita gente tem morrido de dengue hemorrágica, só que essa informação não vem sendo repassada à imprensa. Para ter uma idéia, veja o atestado de óbito da Welliane, que atesta dengue complicada e choque hipovolêmico. Uma pessoa que morre sangrando pela boca após ter tido febre, dores abdominais, vômitos e diarréia, só pode ter sido vítima da dengue hemorrágica”, diz a médica.

A família da jovem está inconformada com a morte prematura
O que é dengue complicada
Além da dengue hemorrágica, infectologistas relatam um salto de casos "com complicações", mas não há registro oficial desse aumento. Trata-se de uma forma mais grave da dengue clássica, mas que não é enquadrada como hemorrágica.
Além da dengue hemorrágica, infectologistas relatam um salto de casos "com complicações", mas não há registro oficial desse aumento. Trata-se de uma forma mais grave da dengue clássica, mas que não é enquadrada como hemorrágica.
Entre os sintomas da "dengue complicada" estão inflamações no fígado, no cérebro e na pleura (membrana que envolve o coração e o pulmão). Em 2006, oito pessoas morreram no Estado de São Paulo vítimas da dengue com complicações. (Folha de São Paulo) Choque hipovolêmico
Forma de choque; uma condição onde o coração é incapaz de fornecer sangue suficiente para o corpo devido a perda de sangue e falta de nutrientes aos orgãos nobres, distúrbio circulatório ou volume sangüíneo inadequado.
Causas, incidência e fatores de risco:
A perda de aproximadamente um quinto do volume sangüíneo normal, por qualquer causa, pode causar choque hipovolêmico. Isto inclui sangramento do intestino ou estômago, outros sangramentos internos, sangramentos externos (por cortes ou lesões) ou perda de volume sangüíneo e líquidos do corpo (como pode ocorrer com diarréia, vômitos, obstrução intestinal, inflamações, queimaduras e outros).
Choque hipovolêmico é uma condição médica caracterizada pela ocorrência dos seguintes sintomas:
• frequência cardíaca elevada
• frequência respiratória elevada
• baixa pressão arterial
Causas, incidência e fatores de risco:
A perda de aproximadamente um quinto do volume sangüíneo normal, por qualquer causa, pode causar choque hipovolêmico. Isto inclui sangramento do intestino ou estômago, outros sangramentos internos, sangramentos externos (por cortes ou lesões) ou perda de volume sangüíneo e líquidos do corpo (como pode ocorrer com diarréia, vômitos, obstrução intestinal, inflamações, queimaduras e outros).
Choque hipovolêmico é uma condição médica caracterizada pela ocorrência dos seguintes sintomas:
• frequência cardíaca elevada
• frequência respiratória elevada
• baixa pressão arterial
O choque hipovolêmico pode ser causado pela liberação de toxinas no TGI pelo Vibrio cholerae(Bacilo da Colera). Que ao se ligarem nos receptores de Na causam o aumento da permeabilidade dos capilares e liberação por osmose de água e Cl intracelulares, levando ao extravasamento de liquido plasmático e diarréias com hipersecreção de cloreto. (Wikipédia)

A boca da jovem apresentou sangramento excessivo

A Certidão de Óbito diz que Welliane foi vítima de ‘dengue complicada e choque hipovolêmico’
Fonte: Contilnet








