Seg, 11 de Abril de 2011
Militares protocolaram ontem (7), no Comando da Polícia Militar, propostas para melhorias na atividade. A categoria quer reajuste salarial, reposição das perdas salariais dos últimos cinco anos e novas contratações.
O sargento e presidente da Associação dos Militares do Estado do Acre (AME), Natalício Braga, disse que o aumento salarial é uma luta nacional e ressaltou a aprovação da PEC 300, que assegura o reajuste para os militares nos estados de Sergipe e Goiás.
“A reposição das perdas salariais, por exemplo, fará com que tenhamos um realinhamento no salário. Hoje, um soldado ganha somente R$ 1.500 líquido, com isso ele precisa fazer ‘bicos’ para aumentar a renda. Queremos negociar a questão do reajuste com o governo”, disse Braga.
Segundo ele, é impossível valorizar a Segurança Pública sem investir nos policiais. Braga reconhece a estrutura do comando e os investimentos em equipamentos, mas há insatisfação quando se trata de investimento no homem, ou seja, no profissional.
Ele enfatiza ainda o quadro defasado de policiais. Em 2004, existiam 2.900 policiais no Acre e, neste ano, há apenas 2.600. Mesmo o governo anunciando a contratação de 120 policiais, para Braga o número ainda é insuficiente.
“De 2004 para 2011, houve aumento populacional. Para nós, o ideal seria mil policiais. Vamos lutar por novas contratações”, enfatizou.
Uma assembléia geral está marcada para ocorrer dia 20 de abril. A finalidade é decidir qual o percentual de reajuste. Em toda a Amazônia, o Acre possui o menor salário inicial para militares. Ainda não há definição do horário e local de onde será realizado o movimento. (Ana Paula Batalha)
Militares protocolaram ontem (7), no Comando da Polícia Militar, propostas para melhorias na atividade. A categoria quer reajuste salarial, reposição das perdas salariais dos últimos cinco anos e novas contratações.
O sargento e presidente da Associação dos Militares do Estado do Acre (AME), Natalício Braga, disse que o aumento salarial é uma luta nacional e ressaltou a aprovação da PEC 300, que assegura o reajuste para os militares nos estados de Sergipe e Goiás.
“A reposição das perdas salariais, por exemplo, fará com que tenhamos um realinhamento no salário. Hoje, um soldado ganha somente R$ 1.500 líquido, com isso ele precisa fazer ‘bicos’ para aumentar a renda. Queremos negociar a questão do reajuste com o governo”, disse Braga.
Segundo ele, é impossível valorizar a Segurança Pública sem investir nos policiais. Braga reconhece a estrutura do comando e os investimentos em equipamentos, mas há insatisfação quando se trata de investimento no homem, ou seja, no profissional.
Ele enfatiza ainda o quadro defasado de policiais. Em 2004, existiam 2.900 policiais no Acre e, neste ano, há apenas 2.600. Mesmo o governo anunciando a contratação de 120 policiais, para Braga o número ainda é insuficiente.
“De 2004 para 2011, houve aumento populacional. Para nós, o ideal seria mil policiais. Vamos lutar por novas contratações”, enfatizou.
Uma assembléia geral está marcada para ocorrer dia 20 de abril. A finalidade é decidir qual o percentual de reajuste. Em toda a Amazônia, o Acre possui o menor salário inicial para militares. Ainda não há definição do horário e local de onde será realizado o movimento. (Ana Paula Batalha)
Fonte: A Tribuna
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