segunda-feira, 25 de abril de 2011

Veja o vídeo do meteorito que foi confundido com OVNIS

Seg, 25 de Abril de 2011
Centenas de acreanos observaram fenômeno; cinegrafista Emerson Silva flagrou momento da explosão 
meteoro_12-30Meteoro no momento em que se desintegra na atmosfera; foto foi captada pela equipe da TV Gazeta (Foto: Lenilda Cavalcante/TV Gazeta)

No fim da noite do último sábado, 23, muitos acreanos se surpreenderam ao olhar para o céu. Um fenômeno atmosférico de menos de um minuto de duração causou alvoroço e curiosidade a muitos que acompanharam o efeito. 

Era quase meia noite, quando um fenômeno nos céus acreanos surpreendeu quem curtia o feriadão até tarde. Alguns chegaram a definir o acontecimento como "a caída de um meteoro". Uma bola esverdeada com cauda incandescente cruzou o céu noturno até explodir, se fragmentando em pontos luminosos.

Nossa reportagem ouviu um professor e meteorologista que pontuou possíveis respostas ao fenômeno, que foi registrado pelo cinegrafista Emerson Silva, da TV Gazeta. As imagens, no entanto, já são do final do percurso, quando o meteoro se desintegra

"Parecia uma aeronave em chamas, mas acredito que era um meteoro", disse a estudante Aline Romero. 

A cena descrita é de algo em formato circular, como uma bola de fogo, que cruzou o céu e depois de explodir se desmanchou em pequenos fragmentos iluminados, até desaparecer. 

De acordo com o professor universitário e meteorologista,  Davi Friale, que assistiu ao vídeo da TV Gazeta com as imagens do fenômeno, existem duas possibilidades: um satélite artificial, que saiu de órbita ou um meteorito, pedaço de rocha que se desprende de um planeta. 

"Não é um efeito raro, contudo, esse tipo de efeito atmosférico não ocorre tão lentamente, durou pouco mais de 30 segundos. Somente por esse fator, o acontecimento já merece estudo", conclui o professor.

Outros municípios acreanos também teriam acompanhado o fenômeno atmosférico. É o caso de Brasiléia (240 quilômetros de Rio Branco). Isso acontece, segundo Friale, porque o atrito do objeto pode ter sido na estratosfera, uma camada atmosférica que começa a 12 quilômetros de altitude, indo até os 300 quilômetros.
Veja o vídeo
Fonte: A Gazeta

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