"De
acordo com o enfermeiro Cícero Francalino, (foto), hoje o município de
Feijó, tem uma unidade hospitalar do governo do Acre, que atende
diariamente uma média de 80 a 120 pessoas, das quais apenas 15 a 20 são
situações de urgência e emergência o restante é ambulatório (o que
deveria ser resolvido na rede básica, ou seja, nos postos de saúde). O
mesmo já mostrou planinha em outras ocasiões e já foi até aos meios de
comunicações, provar que a demanda está crescente, o que curiosamente
aconteceu após a mudança da administração municipal.
Na gestão anterior onde pelo menos 05 postos de saúde funcionavam, com
médicos, enfermeiros, Téc. de Enfermagem e Agentes comunitários de
saúde, além de um arrojado e moderno planejamento de saúde itinerante
que dava uma boa cobertura aos munícipes da zona rural, o atendimento
anual no HGF ficava no máximo na casa dos 15.000 (o que dava uma média
de 41 atendimentos por dia), hoje ultrapassa a casa dos 35.000
atendimentos por ano.
Além
do mais existe uma questão cultural e comportamental por boa parte da
população; 1)cultural: “onde tudo se resolve no hospital” – modelo
antigo de atenção do SUS antes da descentralização - 2)comportamental:
“no hospital não precisa acordar cedo para pegar ficha ou correr o risco
de não ter médico” –situação instalada devido a fragilidade na atenção
básica – esses dois ingredientes são cruciais para tornar a unidade
hospitalar e de pronto atendimento, alvo fácil para críticas e
exploração pela politicagem já que se torna difícil prestar uma
assistência a maior parte da população, que por não ter para onde ir
acaba sobrecarregando um serviço que está programado para ser um suporte
a rede básica de assistência à saúde.
Então,
se o povo feijoense, puder observar o que está acontecendo é pura
politicagem da mais baixa possível, onde quem está sofrendo com isto é a
população. Tudo está sendo geradas para dar ênfase às deficiências que
existem na média complexidade, mascarando a desastrosa atenção que esta
sendo oferecida ao contribuinte na atenção básica. A atual gestão
municipal está patrocinando uma pessoa e uma rádio para denegrir a
imagem do hospital, o qual é a única casa que ainda dá atendimento a
população do município.
Tem-se
cadastrado dez unidades de saúde na atenção básica no município de
Feijó, inclusive um consultório particular, no entanto, quantos postos
de saúde funcionam no município dos dez que se tem cadastrado? Isto
acaba acarretando problemas para a população a qual fica desassistida.
Além, de não ter os profissionais médicos para trabalharem faltam
matérias, medicamentos e insumos para atender a população. E, esta
problemática todo acaba sobrecarregando a única unidade hospitalar do
município, fazendo com que muitas das vezes esta unidade hospitalar
ofereça um atendimento precário.
O hospital geral de Feijó tem toda estrutura básica para atender todas
as pessoas que procurarem esta unidade de saúde. A média de internação
fica em 15 pacientes dia e o hospital tem condições de atende 36
pessoas em seus leitos, se tem pouco, mas o pouco que se tem é
disponibilizado a população.
Tem-se
01 médico clínico geral e 01 enfermeiro por plantão 24h que atendem
diariamente todas as pessoas que buscam por socorro no hospital (fazendo
o papel do que deveria ser feito por pelo menos mais 07 médicos e 07
enfermeiros que não existem na rede básica além das unidades fantasma
que não oferecem condições nenhuma de atendimento) e quando, não há
condições de os problemas de saúde deste pacientes serem resolvidos no
HGF, os mesmos são encaminhados por meio do TFD, para resolverem seus
problemas de saúdes em outras unidades hospitalares fora do município.
Em
relação ao atendimento por parte de alguns funcionários, que tratam mal
aos cidadãos que procuram o hospital, será ofertado curso de
humanização visando melhorias no atendimento.
O
infante incidente que ocorreu envolvendo minha pessoa e o Sr. ANTONIO
MESSIAS, deu-se início no DOMINGO, devido minha atitude enérgica para
impedi-lo de concluir uma ação irresponsável, ilegal e desesperada de
fazer sensacionalismo e politicagem com a imagem de um paciente INDÍGENA
que se encontrava internado em delicada situação de saúde em um dos
leitos do HGF. Situação onde tive que acionar a Polícia Militar para
impedi-lo de sair com material fotográfico digital e assim cometer um
delito e uma agressão irreparável à imagem e aos direitos do cidadão
enfermo que se encontrava sob minha responsabilidade.
O
locutor não se dando por satisfeito, na SEGUNDA-FEIRA, utilizou-se mais
uma vez indevidamente da freqüência de rádio para denegrir minha imagem
e a do local onde trabalho, compelido ao direito de resposta e a
prestar esclarecimentos a população, e por não ter nada a esconder, fui
até o estabelecimento como em outras ocasiões (a população é testemunha
disto), ao passo que fui recebido pelo seu assistente PAULINHO, que me
ofertou uma cadeira e papel para rascunho, contudo, para minha surpresa,
o circo já estava armado. Os policiais que lá estiveram agiram muito
bem para acalmar os ânimos do locutor que se exaltaram sem nenhum motivo
(afinal o ofendido era eu) e me deram uma carona até a delegacia para
que eu pudesse registrar um boletim de ocorrência contra o transgressor,
que, diga-se de passagem, não é o primeiro, são muitas as pessoas que
se sentem lesadas por ANTONIO MESSIAS em nosso município.
Quanto
ao atendimento prestado à renovação do aparelho gessado, só faço o que é
de minha alçada, por vezes sou compelido pelas circunstâncias e pelo
prazer que tenho de ajudar ao próximo e faço procedimentos que sei
fazer, sob supervisão do médico assistente. São coisas desse tipo, e
pessoas que inclusive já acionaram o FEDEGO juridicamente, que só tentou
ajudar, que me fazem tomar decisões de me recusar a realizar
procedimentos que não é de minha competência. Surpreendeu-me a atitude
da usuária a qual deveria primeiro esperar pela desenrolar da
investigação policial a respeito e aí sim tornar público minha sentença,
entendo suas preocupações, contudo, lamento a forma como foi manipulada
por ANTONIO MESSIAS.
Fico
perplexo como se vai do céu ao inferno na minha profissão, enquanto
atuamos salvando vidas e dando a vida por uma profissão, existem pessoas
utilizando-se da irresponsabilidade, da fraude, e dos meios de
comunicações para fazerem politicagem e cometerem crimes contra a honra e
a dignidade das pessoas, além de enganarem e manipularem a opinião
pública a bel prazer sem nenhum escrúpulo.
Quanto
as matérias que foram veiculadas a meu respeito por donos de blogs
irresponsáveis e outros que inclusive recebem DINHEIRO público para
fazer sensacionalismo com o infortúnio alheio, estou tomando as devidas
providencias junto ao judiciário e a polícia federal no sentido de fazer
valer meus direitos e do cidadão ludibriado".
Enf. Cícero Francalino da Rocha