Proporcionando identificação de oportunidades e capacitação para o mercado de trabalho por meio de ações coletivas e garantindo o acesso da inclusão digital como ferramenta de interação positiva, realizou-se na última semana, nos dias 20 e 21, a formatura de mais de 250 alunos do Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem Urbano) nos municípios de Tarauacá e Feijó.
Criado em parceria com o governo do Estado visando o atendimento a jovens que possuem faixa etária de 18 a 29 anos e que, apesar de alfabetizados, não conseguiram concluir o Ensino Fundamental no tempo certo, o programa foi implantado no Acre em 2009, iniciado com uma meta de 1.100 alunos distribuídos nos municípios de Brasileia, Epitaciolândia, Cruzeiro do Sul e Sena Madureira, ocorrendo a adesão posterior ao programa dos municípios de Tarauacá, Feijó e Senador Guiomard.
Para o secretário de Estado de Educação e Esporte, Daniel Zen, a oferta que o Projovem faz é essencial para que se consiga resgatar chances que, por algumas dificuldades, impediram que alguns avançassem nos estudos. "Ao garantir que eles tenham essa possibilidade, que é a de crescerem como pessoas e alunos tendo como início a conclusão do ensino fundamental, também garantimos uma maior inserção produtiva e participação cidadã mais ampla", afirmou o secretário.
Para o próximo ano, o Projovem será inserido em novas modalidades de execução, sendo coordenado pelo Ministério da Educação (MEC) através da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), desenvolvido como política pública dentro da modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA), onde se espera uma demanda inicial de 800 alunos em quatro municípios a serem definidos pela equipe da Secretaria de Estado de Educação e Esporte (SEE).
Além das formaturas municipais, aconteceram no último dia 19, na Escola Fábrica de Asas, no interior do presídio de Rio Branco, a cerimônia de conclusão e a entrega de certificados dos alunos do Projovem Urbano nas unidades prisionais, onde a maior parte dos 43 alunos aprovados no projeto, todos do sexo masculino, cumprem pena em regime fechado.
Fonte: agencia.ac.gov.br
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